CASA IPORANGA
Faz parte da história da gente associar liberdade com viver na sombra de uma árvore; usar esse espaço, seus cheiros, suas cores.
Em Iporanga, a Mata Atlântica nos sugere isso.
Escolhemos essa metáfora para fazer dela a nossa casa, o lugar de receber a família e os amigos.
A árvore geométrica, grande cobertura, cobre todo o espaço da casa.
De dentro e de fora sempre podemos ver o teto inteiro, como uma copa vegetal.
No nível térreo, tudo está integrado à mata atlântica. Permanece o sentido de porosidade.
É preciso ver os tons de verde, o rastro da cotia e ouvir o canto do passarinho.
A casa contornou todas as dificuldades da legislação para se divertir com o ambiente em volta.
As janelas são muxarabis, que protegem o interior dos quartos.
A cozinha, a varanda e a sala de jantar integradas, descomplicam as funções.
Para acolher as pessoas que chegam, posicionamos uma escultura em aço, símbolo da força e da resiliência que permeiam o chão da nossa terra natal. Como as raízes profundas de uma árvore, a casa conecta o mar ao solo fértil de Minas.
Arquitetura
Gustavo Penna, Laura Penna, Norberto Bambozzi, Eduardo Magalhães, Fernanda Tolentino, Larissa Freire, Sávio de Oliveira, Felipe Franco, Mariana Carvalho, Rafaela Rennó, Caio Vieira, Mariana Lima, Ada Penna, Melina Giannoni, Isadora Piau.
Estagiários: Miguel Lacerda, Ana Carolina Lodi, Emanuel Rezende, Igor Faria, Isabel Melo.
Gestão e Planejamento
Rísia Botrel, Isabela Tolentino e Taimara Araújo.
Local
Guarujá - São Paulo – Brasil
Fotos
Jomar Bragança