BAND MORUMBI
Qual a melhor forma de AGRADECER a um bairro por te acolher por mais de 40 anos?
A BAND responde: criando uma PRAÇA.
Circundada de comércio, árvores, jardins e da vida ininterrupta da televisão, ela é um lugar diferente - PULSANTE.
As linhas horizontais são terraços verdes que ligam as partes e fazem o todo funcionar INTEGRADO.
As escalas estão conciliadas com as diferentes dinâmicas de uso: as crianças, os idosos, os que trabalham, os que contemplam, os que ENCONTRAM.
Um abraço curvo, amigo e monumental a revelar a nova imagem da BAND: ecológica, fraternal, CONTEMPORÂNEA.
ESTRUTURAÇÃO DOS ESPAÇOS
No mundo das comunicações, caracterizado pela interatividade, o novo edifício da Band quer se transformar numa grande área de convivência, se desenvolvendo horizontalmente com seus terraços ajardinados, criando praças e áreas para o convívio e o encontro. Por isso, usamos as linhas contínuas que envolvem e integram o edifício antigo e o novo.
As atividades que serão desenvolvidas ali não são estanques, elas se complementam. Os limites do edifício deixam de ser as paredes opacas do passado para revelarem, por meio de transparências e permeabilidades, a nova dinâmica do rádio e da televisão.
No pavimento térreo estão a grande praça de acesso, o teatro, algumas áreas de comércio e serviço e grande parte das novas instalações da Band. Nos pavimentos superiores, estão o setor de alimentação, os serviços, as áreas para expansão das instalações da Band e um salão de convenções. O percurso museológico será desenvolvido ao longo de praticamente todas as áreas do complexo. O terraço verde conta com um restaurante mirante, cuja cobertura será destinada ao novo heliponto. Nos níveis inferiores, estão os novos estúdios, as áreas de carga e descarga e os estacionamentos.
BENEFÍCIOS PARA O BAIRRO E A CIDADE
Duas praças públicas – A primeira, no coração de todo o complexo, funcionando como articuladora dos acessos e circundada por galerias de comércio e serviços. Já na segunda, lindeira à Avenida Morumbi, o tapete verde de vegetação será complementado por uma parede totalmente coberta de plantas.
Teatro – Com capacidade para aproximadamente 500 pessoas, conectado diretamente com a grande praça de acesso.
Museu – A nossa proposta museológica não é a de fazermos um museu setorizado, e sim utilizar todo o edifício como suporte para apresentar a sua própria história. Ao percorrermos os espaços internos do complexo, não só fazemos as conexões necessárias à eficiência, mas aprendemos e reverenciamos a trajetória da televisão e da comunicação.
Estacionamento – Terá capacidade para absorver a demanda dos usuários do complexo, bem como para atender a população local, desafogando as vias contíguas aos terrenos da Band.
Mudança do heliponto – O heliponto, hoje próximo às residências locais, será transferido para a porção do terreno próxima à Avenida Morumbi.
Sustentabilidade – O nosso projeto busca abranger vários níveis de organização, desde a vizinhança local até a preocupação com o planeta inteiro. Para que seja sustentável, esse empreendimento tem de ter em vista quatro requisitos básicos:
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ser ecologicamente correto
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ser economicamente viável
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ser socialmente justo
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ser culturalmente aceito
Buscaremos soluções que privilegiem a ventilação e a iluminação natural, a redução do consumo de água da edificação e formas possíveis de reutilização da água de chuva, a redução do consumo de energia, minimizando a emissão de CO2 da edificação, a observância na escolha dos materiais, seus componentes, sua procedência, sua vida útil e seu destino final.
Arquitetura
Gustavo Penna, Laura Penna, Norberto Bambozzi, Priscila Dias de Araújo, Letícia Carneiro, Vivian Hunnicutt, Alyne Ferreira, Natália Ponciano, Catarina Hermanny
Gestão e Planejamento
Rísia Botrel
Local
São Paulo – SP – Brasil
Dados Técnicos
Ano do projeto: 2010
Área construída: 43.700m²
Imagens
Casa Digital