ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE METALURGIA, MATERIAIS E MINERAÇÃO
Nossa proposta foi de criarmos um edifício tecnológico, audacioso, que respeite a natureza, economize energia e crie espaços humanizados.
O Novo edifício para a ABM não pode significar somente expansão funcional.
É em síntese a demonstração de que a instituição tem a missão permanente de saber interpretar o mundo quanto aos novos desafios tecnológicos, sociais e ambientais.
O novo prédio desenha uma imagem nova que sinaliza no futuro e que utiliza das novas possibilidades estruturais, materiais e técnicas.
A nova estética contrasta harmonicamente com o prédio existente de aflalo Croce e gasperini, respeitando suas proporções e volumes num diálogo de tempos. O vínculo entre as duas partes da sede ampliada se manifesta na predominância do sistema estrutural assim representando a trajetória da associação e a evolução da tecnologia. O novo prédio respeita e reflete as exigências para os ambientes de trabalho e do balanço ambiental.
Propiciar espaços agradáveis, luminosos que melhorem o ambiente laboral e de estudo e garantir sua sustentabilidade são objetivos principais.
Os propósitos da instituição são reafirmados na nova construção e constroem a sua imagem pública.
O novo prédio se eleva do nível do térreo mantendo-o sem obstáculos, livre para múltiplas funções de lazer e contemplação.
Em meio a um entorno urbano, edificado densamente, ele oferece área verde, recuperando um grande espaço de jardim coberto, que irá atender aos dois edifícios.
Sua volumetria se integra de forma harmônica com o edifício existente: diálogo das curvas com as retas, gerando um ambiente dinâmico onde predominam as horizontais.
A forma elíptica proporciona um aproveitamento máximo da luz natural, ao mesmo tempo que o beiral protege o prédio das influências climáticas como a radiação solar direta. Uma malha metálica translúcida forma uma capa de proteção periférica, filtrando de seu exterior a luz e as visadas indesejáveis.
No interior, no entanto, tudo permanece fluído e integrado.
Uma chaminé negra se destaca acima da cobertura, marcando a margem e gerando um novo referencial no entorno.
O elemento que sempre caracterizou a poluição, a emissão de gazes é aqui, símbolo de um sistema inteligente e sustentável. A chaminé figura como peça chave do sistema bioclimático de ventilação, com baixa em consumo energético e de manutenção.
Arquitetura
Gustavo Penna, Marion Weber, Norberto Bambozzi, Priscila Dias de Araujo, Laura Penna, Letícia Carneiro
Local
São Paulo – SP – Brasil
Dados Técnicos
Ano do projeto: 2007
Área construída: 2.000m²
Imagens
Casa Digital